Venoruton Diosmina 500 mg 60 comprimidos revestidos
Tratamento dos sintomas relacionados com insuficiência venosa ligeira em adultos. Alívio dos sintomas relacionados com hemorróidas, como dor ou inflamação na zona anal em adultos.
Tratamento dos sintomas relacionados com insuficiência venosa ligeira em adultos. Alívio dos sintomas relacionados com hemorróidas, como dor ou inflamação na zona anal em adultos.
Venoruton Diosmina comprimidos revestidos de 500 mg 60
Fração flavonoide purificada micronizada 500 mg, contendo:
Diosmina (90%): 450mg
Flavonoides expressos em Hesperidina (10%): 50 mg
AÇÃO E MECANISMO
Venotônico e vasoprotetor. Produz venoconstrição, aumento da resistência dos vasos e diminuição da permeabilidade.
No animal, exerce dupla ação sobre o sistema de retorno venoso:
- ao nível das veias e vênulas: aumenta o tônus parietal e exerce ação antiestática;
- ao nível da microcirculação: normaliza a permeabilidade capilar e reforça a resistência capilar.
No homem, estudos duplo-cegos controlados confirmaram a atividade venotônica: o tônus venoso aumenta: a pletismografia de oclusão venosa com um anel de mercúrio revelou uma diminuição nos tempos de esvaziamento venoso.
Também demonstrou atividade na microcirculação: em pacientes com sinais de fragilidade capilar, a resistência capilar medida pela angiosterometria aumenta.
FARMACOCINÉTICA
A farmacocinética da diosmina é linear.
Oralmente:
- Absorção: a diosmina é rapidamente transformada pela flora intestinal e absorvida na sua forma aglicona (diosmetina). Biodisponibilidade: 57,9% aprox.
- Distribuição: extensa (Vd: 62,1 L).
- Metabolismo: a diosmetina é rápida e extensamente degradada em ácidos flebotônicos ou seus derivados conjugados com glicina, que são eliminados na urina. Metabólito predominante: ácido hidroxifenilpropiônico (que é principalmente eliminado conjugado). Metabolitos em quantidades menores: outros ácidos fenólicos correspondentes ao ácido 1-hidroxi-4-metoxibenzóico, ácido 3-metoxi-4-hidroxifenilacético e ácido 3,4-dihidroxibenzóico.
- Eliminação: relativamente rápida. Em estudos com diosmina marcada radioativamente, 34% da dose foi recuperada na urina e nas fezes após as primeiras 24 horas e aproximadamente 86% foi recuperada na urina e nas fezes após as primeiras 48 horas.
INDICAÇÕES
- Alívio a curto prazo (2 a 3 meses) do edema e dos sintomas relacionados com a [INSUFICIÊNCIA VENOSA] crónica.
POSOLOGIA
- Adultos: Dose terapêutica habitual: 2 comprimidos por dia, divididos em duas tomas, uma ao meio-dia e outra à noite, às refeições.
- Crianças e adolescentes < 18 anos: não recomendado.
- Idosos: não requer reajuste de dose.
Duração do tratamento : 2-3 meses no máximo.
REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA
Tomar às refeições (ao meio-dia e ao jantar).
CONTRAINDICAÇÕES
- Hipersensibilidade à diosmina ou a outros flavonóides.
CONSELHOS AO PACIENTE
- Recomenda-se tomar os comprimidos após o almoço e jantar.
- Este medicamento destina-se ao tratamento de curto prazo da insuficiência venosa, por períodos inferiores a 2-3 meses.
GRAVIDEZ
Não há evidências de qualquer efeito nocivo sobre a espécie humana. Estudos experimentais não demonstraram nenhum efeito teratogênico.
Deve-se ter cautela ao prescrever a mulheres grávidas.
LACTAÇÃO
Não se sabe se esta droga é excretada no leite materno, no entanto, em um estudo em modelos animais, foi observada excreção mínima no leite materno (1%). Na ausência de dados conclusivos sobre a transferência para o leite materno, seu uso durante a lactação não é recomendado.
CRIANÇAS
A experiência clínica neste grupo etário é insuficiente. Uso não recomendado.
IDOSOS
Em um estudo, não foram relatadas diferenças significativas nos efeitos adversos entre pacientes geriátricos e pacientes mais jovens. Uso aceito.
REAÇÕES ADVERSAS
Os efeitos adversos da diosmina são geralmente infrequentes, leves e transitórios.
As reações adversas são descritas de acordo com cada intervalo de frequência, sendo consideradas muito comuns (>10%), comuns (1-10%), incomuns (0,1-1%), raras (0,01-0,1%), muito raras (<0,01 %) ou frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
-Digestivo: frequente: [NÁUSEA], [VÔMITO], [DISPEPSIA], [DIARREIA].
-Neurológico/psicológico: raro: [DOR DE CABEÇA], mal-estar, [VERTIGO].
-Alérgicos/dermatológicos: raros: [ERUPÇÕES EXANTEMÁTICAS], [PRURITUS], [URTICÁRIA].
SUPERDOSE
Não foram descritos casos de sobredosagem. A ampla margem terapêutica dessa especialidade determina que o risco de intoxicação seja praticamente nulo.