Grippal com pseudoefedrina e dextrometorfano 16 cápsulas

Grippal descongestionante e antitussígeno cápsulas duras é uma combinação de paracetamol que reduz a febre e alivia a dor, dextrometorfano que é um antitussígeno, clorfeniramina que ajuda a reduzir a secreção nasal e pseudoefedrina que alivia a congestão nasal.

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Grippal com pseudoefedrina e dextrometorfano 16 cápsulas

Paracetamol / Cloridrato de pseudoefedrina / Bromidrato de dextrometorfano / Maleato de clorfenamina

AÇÃO E MECANISMO

- Combinação de um [ANALGÉSICO] [ANTIPIRÉTICO], um [ANTAGONISTA HISTAMINÉRGICO (H-1)], um [ANTITUSSIVO] central e um [DESCONGESTANTE NASO/FARINGE]. O paracetamol exerce efeitos analgésicos e antipiréticos, provavelmente devido à inibição da síntese central de prostaglandinas. Já a pseudoefedrina é um agonista alfa-1 adrenérgico, que causa vasoconstrição, diminuindo a congestão nasal. O dextrometorfano produz depressão do centro da tosse. Finalmente, a clorfenamina antagoniza os receptores H1 e colinérgicos, eliminando os sintomas do resfriado, como espirros, ganidos ou corrimento nasal.

INDICAÇÕES

- Tratamento sintomático de [RESPIRIADO COMUM] e [GRIPE] que se apresentam com febre, dor moderada, dor de cabeça, tosse improdutiva e corrimento nasal.

 

POSOLOGIA

- Adultos: 1 cápsula/6 a 8 horas conforme necessário. A dose diária máxima é de 4 cápsulas/24 horas.

 

 

- Crianças < 12 anos: a segurança e eficácia deste medicamento não foram avaliadas.

 

DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL

- Insuficiência renal leve a moderada (CLcr 50-90 ml/min): não é necessário ajuste de dose.

- Insuficiência renal grave

* CLcr 10-50 ml/min: 1 cápsula/6h

* CLcr < 10 ml/min: 1 cápsula/8h

 

DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Não exceda 2g/24h. O intervalo mínimo entre as doses será de 8 horas.

 

REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

As cápsulas devem ser engolidas inteiras com um copo de água. A administração deste medicamento deve ser iniciada assim que surgirem os primeiros sintomas. À medida que desaparecem, este medicamento deve ser descontinuado.

 

CONTRAINDICAÇÕES

- Hipersensibilidade a qualquer componente do medicamento, incluindo casos de [ALLERGY TO PARACETAMOL] ou [ALLERGY TO OPIOIDS].

- [DOENÇA HEPÁTICA], como grave [FALHA DO FÍGADO] ou [HEPATITE]. O paracetamol pode causar hepatotoxicidade.

- [HIPERTIROIDISMO]

- [GLAUCOMA]

- [PORFÍRIA]. Os anti-histamínicos H1 não são considerados seguros nesses pacientes.

 

- Doença cardíaca/hipertensão grave ou diabetes mellitus não controlada. Existe o risco de descompensação grave.

- [TOS] tipo asmático e produtivo

- Pacientes em tratamento com:

* Antidepressivos do tipo MAOI nos 14 dias anteriores ao início da terapia com pseudoefedrina ou dextrometorfano (ver Interações).

* Antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina (ISRS)

* Bupropiona

* Linezolida

* Procarbazina

* Selegilina

- Primeiro trimestre de gravidez devido ao seu conteúdo de pseudoefedrina

 

PRECAUÇÕES

- [INSUFICIÊNCIA RENAL]. Pacientes tratados com altas doses por longos períodos de tempo podem apresentar reações adversas renais, portanto, recomenda-se monitorar a função renal. Pacientes com insuficiência renal terminal (CLcr < 10 ml/min) devem ser separados por pelo menos 8 horas. Não são esperados problemas especiais em caso de uso ocasional.

- [HEPATOTOXICIDADE]. Durante o metabolismo hepático do paracetamol, são gerados compostos hepatotóxicos como N-acetil-benzoquinona imina. Este composto é produzido em pequenas quantidades através do metabolismo do citocromo P450, uma via menor para o paracetamol. No entanto, em altas doses de paracetamol, pode ocorrer saturação das vias fundamentais (conjugação de glicuronídeos e sulfatos), aumentando o papel desse citocromo e a consequente produção de benzoquinona. Essa substância é rapidamente desintoxicada com redução do gasto de glutationa, transformando-se em cisteína e ácido mercaptúrico, que é eliminado na urina. Se a produção de benzoquinona for excessiva, ocorre depleção de glutationa no hepatócito e consequente dano celular, o que pode levar a toxicidade com risco de vida.

Em geral, a automedicação deve ser limitada, não devendo o paracetamol ser utilizado por mais de 10 dias sem indicação médica e enquanto persistirem os sintomas que motivaram o seu uso. Da mesma forma, não é aconselhável exceder as doses diárias recomendadas de 4 g em adultos ou 60 mg/kg em crianças.

Devido aos seus efeitos hepatotóxicos, e tendo em conta as suas indicações e a alternativa de outros analgésicos e antipiréticos, como regra geral, recomenda-se evitar a sua utilização em doentes com doença hepática, incluindo [FALHA HEPÁTICA], [HEPATITE] ou [CIRROSE HEPÁTICA], bem como em doentes com outros riscos de lesão hepática, tais como [ALCOOLISMO CRÓNICO], [HIPOVOLEMIA], [DESIDRATAÇÃO] ou [MALNUTRIÇÃO] com baixo teor de níveis de ationa, ou tratados com outras drogas hepatotóxicas.

Nos pacientes em que isso não é possível, sugere-se o uso a critério médico, após avaliação criteriosa da relação benefício/risco. Recomenda-se avaliar a função hepática desses pacientes no início do tratamento e periodicamente ao longo dele. Da mesma forma, as doses máximas a serem utilizadas não devem ultrapassar 2 g/24 h (vo) ou 3 g/24 h (iv).

- Alergia aos salicilatos: Pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico não costumam apresentar reações de hipersensibilidade cruzada com o paracetamol. Entretanto, casos de broncoespasmo leve foram relatados em pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico tratados com paracetamol.

- [DISCRASIAS DE SANGUE]. O paracetamol tem sido relacionado a alterações hematológicas como [LEUCOPENIA], agranulocitose ou [NEUTROPENIA]. No caso de tratamentos prolongados, pode ser necessário realizar hemogramas periódicos.

- Determinação da funcionalidade pancreática. O paracetamol pode interferir no teste da bentiromida, pois é metabolizado a arilamina, dando origem a um falso aumento do ácido para-aminobenzóico. Recomenda-se interromper o tratamento com paracetamol pelo menos três dias antes do teste.

- Recomenda-se avaliar a administração deste medicamento em pacientes com [FALHA HEPÁTICA], [ASMA], [GLAUCOMA], obstrução do colo vesical, obstrução piloroduodenal, estenosante [ÚLCERA PÉPTICA], hipertrofia prostática sintomática ou retenção urinária (os efeitos anticolinérgicos da clorfeniramina podem precipitá-la ou agravá-la).

- Recomenda-se avaliar a situação clínica antes de administrar o medicamento em pacientes alérgicos a outros anti-histamínicos, pois pode ocorrer sensibilidade cruzada.

- Este medicamento pode produzir [SEDAÇÃO]. Devido ao risco de depressão do SNC, o paciente deve ser aconselhado a evitar o consumo de bebidas alcoólicas ou a ingestão de depressores do SNC (barbitúricos ou tranqüilizantes, MAOIs) juntamente com este medicamento.

- Os doentes idosos podem ser mais susceptíveis aos efeitos anticolinérgicos produzidos pelos anti-histamínicos, tais como: [TONTURAS], sedação, [CONFUSÃO], [HIPOTENSÃO], [BOCA SECA].

 

- Tosse. Não deve ser usado em caso de tosse crônica ou tosse devido ao tabagismo, pois pode prejudicar a expectoração e aumentar a resistência do trato respiratório.

- Processos atópicos. Pode piorar os sintomas de doenças como [DERMATITE ATÓPICA] ou [MASTOCITOSE] devido ao aumento da liberação de histamina.

- [DEPENDÊNCIA DE DROGAS]. O dextrometorfano pode potencialmente originar fenómenos de dependência (foram descritos casos de abuso em adolescentes, por vezes levando a intoxicações fatais), embora em grau muito menor do que outros opiáceos como a morfina. Recomenda-se tomar precauções extremas e monitorar o paciente, especialmente pessoas com histórico de dependência de drogas, caso apareçam sintomas de abuso, como alterações de humor, mudanças nos hábitos ou aparência da pessoa, abuso de grandes quantidades de produtos para tosse ou desaparecimento de medicamentos do armário de remédios caseiros.

- Doenças neurológicas. Avalie a relação benefício/risco em pacientes com distúrbios neurológicos associados a um reflexo de tosse diminuído, como [AVC], [DEMÊNCIA] ou [DOENÇA DE PARKINSON].

- Metabolizadores lentos. O dextrometorfano é um substrato do CYP2D6. Cerca de 10% da população geral é um metabolizador fraco dessa isoenzima, com risco de acúmulo e toxicidade do dextrometorfano. Podem ser necessárias doses mais baixas de dextrometorfano.

- Limitações na experiência clínica. Sua eficácia e segurança em pacientes com [FALHA RENAL] ou [FALHA HEPÁTICA] não foram avaliadas. Use com cautela, especialmente em pacientes gravemente enfermos.

 

- Pacientes nos quais a estimulação simpática pode piorar suas patologias, como [diabetes], [glaucoma], [insuficiência coronariana], [doença isquêmica do coração], [arritmia cardíaca], [hipertensão arterial], [hipertireoidismo], [pelocromocitoma], [anemia] ou [hiperplasia prostática]. O uso de pseudoefedrina ou qualquer outro simpatomimético pode agravar os sintomas dessas doenças, portanto, seu uso sem receita médica não é recomendado. No caso de condições graves, como diabetes descompensada ou doença cardíaca grave, pode ser aconselhável evitar a administração de pseudoefedrina (ver Contra-indicações).

- Pacientes com [OBSTRUÇÃO INTESTINAL] não devem usar formas orais de liberação prolongada sem consultar um médico.

- Deve-se ter cautela em pacientes recebendo digitálicos ou em tratamento com vasoconstritores do tipo ergotamina.

- A relação benefício/risco deve ser cuidadosamente avaliada nas seguintes situações: grave [FALÊNCIA HEPÁTICA] ou moderada a grave [FALHA RENAL], [HIPERPLASIA PROSTÁTICA], história positiva de [ESPASMO BRONQUIAL], estenosante [ÚLCERA PÉPTICA], obstrução piloroduodenal, história de [EPILEPSIA].

- Tal como acontece com outros estimulantes do SNC, a pseudoefedrina acarreta um risco de abuso. Sua administração em doses crescentes pode produzir toxicidade a longo prazo. Seu uso continuado pode levar à tolerância, o que pode levar a um risco aumentado de superdosagem. Pode ocorrer depressão após a retirada rápida do tratamento com pseudoefedrina.

- Em doses terapêuticas, não foi demonstrada nenhuma interação clinicamente significativa com o álcool (para um nível de álcool no sangue de 0,5 g/l). No entanto, recomenda-se cautela se o álcool for tomado concomitantemente.

 

CONSELHOS AO PACIENTE


- É aconselhável beber bastante água durante o tratamento, evitando ao máximo as bebidas alcoólicas.
- O médico deve ser informado de qualquer alteração no comportamento ou humor do paciente.
- Recomenda-se não exceder as doses diárias recomendadas e evitar tratamentos superiores a dez dias sem receita médica.
- Se os sintomas persistirem ou piorarem após cinco dias, é recomendável consultar um médico.
- O médico ou farmacêutico deve ser informado sobre qualquer doença que o paciente tenha ou qualquer medicamento que esteja tomando, principalmente no caso de antidepressivos.
- Pode causar sonolência, por isso recomenda-se cautela ao dirigir e não combiná-lo com drogas ou outras substâncias sedativas, como o álcool.

ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS

- Recomenda-se monitorar o paciente caso apareçam sinais de abuso.

- Em pacientes tratados com anticoagulantes, recomenda-se seguir tratamentos curtos com doses baixas, controlando os parâmetros de coagulação.

- A associação de produtos com dextrometorfano e antidepressivos deve ser evitada, deixando-se pelo menos 14 dias de repouso entre a administração de ambas as drogas.

- Recomenda-se a realização de hemogramas em pacientes tratados com altas doses ou por tempo prolongado.

- Recomenda-se interromper o tratamento pelo menos 24 horas antes da cirurgia.

 

- É aconselhável controlar os níveis de transaminases em pacientes com tratamentos prolongados ou em risco de apresentar hepatotoxicidade.

- Em caso de sobredosagem, o antídoto específico para o paracetamol é a N-acetilcisteína.

 

INTERAÇÕES

"INTERAÇÕES RELACIONADAS COM PARACETAMOL"

Em geral, não se espera que as interações com o acetaminofeno sejam graves, devido ao seu uso ocasional. Apenas naqueles pacientes tratados com altas doses, especialmente se houver outros fatores de risco para hepatotoxicidade, ou em tratamentos de longo prazo, espera-se que as interações tenham significado clínico.

- AINE. O paracetamol costuma ser usado em combinação com outros analgésicos, como o ibuprofeno, para o tratamento de processos febris em crianças, mas deve-se levar em consideração que sua administração junto com AINEs ou salicilatos em altas doses e por tempo prolongado pode aumentar o risco de danos renais. Portanto, recomenda-se não exceder as doses recomendadas e limitar o tratamento conjunto ao mínimo essencial.

- Anticoagulantes orais. Ao contrário do que ocorre com os AINEs e o ácido acetilsalicílico, o paracetamol não possui atividade antiplaquetária nem afeta a coagulação sanguínea per se, razão pela qual é utilizado como analgésico de escolha em pacientes tratados com anticoagulantes orais.

No entanto, no caso de tratamentos prolongados e altas doses, mas sem entrar em doses tóxicas, pode-se produzir um leve efeito hepatotóxico, caracterizado pela diminuição da produção de fatores de coagulação hepática, razão pela qual o INR desses pacientes pode ser aumentado, com risco de sangramento.

Portanto, recomenda-se monitorar esse parâmetro nesses pacientes tratados com altas doses. O risco parece insignificante no caso de tratamentos pontuais ou prolongados com doses < 2 g/24 h.

- Busulfano. Risco de toxicidade do busulfan, pois o paracetamol reduz os níveis de glutationa, substância com a qual o busulfan se conjuga quando é eliminado. Recomenda-se evitar a administração de paracetamol, ou limitar a exposição caso não seja possível, nas 72 horas anteriores e durante o tratamento com bussulfano.

- Cloranfenicol. O paracetamol pode favorecer o acúmulo de cloranfenicol ao diminuir seu metabolismo hepático, com risco de toxicidade hematológica. É aconselhável monitorar o paciente.

- Drogas que retardam o esvaziamento gástrico, como anticolinérgicos ou exenatida. Esse atraso pode retardar a absorção do paracetamol e o início do efeito, e não sua intensidade.

- Drogas hepatotóxicas. O paracetamol em altas doses exerce um efeito hepatotóxico. Recomenda-se evitar sua administração conjunta com outras drogas hepatotóxicas, bem como com álcool.

- Indutores enzimáticos (contraceptivos orais estrogênicos, barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, rifampicina). O paracetamol é parcialmente metabolizado pelo citocromo P450, portanto seus níveis plasmáticos e efeitos terapêuticos podem ser reduzidos em caso de administração concomitante a um fármaco potente indutor do sistema microssomal hepático. Por outro lado, em caso de superdose de paracetamol, o indutor poderia aumentar a toxicidade hepática como consequência de uma maior produção de metabólitos tóxicos gerados por esse sistema enzimático.

- Inibidores enzimáticos (imatinib, isoniazida, propranolol). Aumentos nos níveis plasmáticos de paracetamol têm sido relatados por drogas com atividade inibitória sobre seu metabolismo.

- Inibidores da transcriptase reversa (didanosina, zidovudina). O paracetamol pode potencializar a toxicidade hematológica da zidovudina. Por outro lado, tanto a didanosina quanto a zidovudina podem favorecer a hepatotoxicidade do paracetamol.

- Lamotrigina. O paracetamol pode aumentar o metabolismo da lamotrigina, reduzindo seus efeitos terapêuticos.

- Resinas de troca iônica (colestiramina, colestipol). Possível diminuição da absorção de paracetamol. Distanciamento da administração uma hora.

Os estudos realizados verificaram a ausência de interação farmacocinética significativa com adefovir, amantadina, anti-histamínicos H2 ou inibidores da bomba de protões, argatroban, cloroquina, eritromicina, lítio, metotrexato, oseltamivir, sucralfato, telmisartan ou zolmitriptano. Nenhuma interação de qualquer tipo foi relatada com bloqueadores alfa-1 adrenérgicos (doxazosina, terazosina), furosemida, letrozol ou zanamivir.

O paracetamol reduz ligeiramente a excreção urinária de diazepam, embora os níveis plasmáticos permaneçam inalterados.

O paracetamol não afeta a imunogenicidade das vacinas contra influenza e pode reduzir os sintomas de suas reações adversas.

 

 

- Sedativos (analgésicos opióides, barbitúricos, benzodiazepínicos, antipsicóticos). Os efeitos sedativos podem ser potencializados.

- Simpaticomiméticos. Pode produzir uma potenciação dos efeitos secundários, tanto de origem nervosa como cardiovascular.

- Zidovudina. O paracetamol pode aumentar a eliminação da zidovudina, diminuindo seus efeitos.

 

"INTERAÇÕES RELACIONADAS COM A CLORFENAMINA"

- Álcool ou medicamentos que causam depressão no sistema nervoso central: os efeitos depressores desses medicamentos ou anti-histamínicos, como a clorfenamina, podem ser potencializados e podem causar sintomas de superdosagem.

- Inibidores da monoaminoxidase (IMAO): não se recomenda o seu uso simultâneo, pois podem prolongar e intensificar os efeitos anticolinérgicos e depressores do sistema nervoso central dos anti-histamínicos.

- Antidepressivos tricíclicos ou maprotilina (antidepressivo tetracíclico) ou outros medicamentos com ação anticolinérgica: os efeitos anticolinérgicos desses medicamentos ou anti-histamínicos como a clorfenamina podem ser potencializados. Se ocorrerem problemas gastrointestinais, os pacientes devem ser avisados ​​para notificar o médico o mais rápido possível, pois pode ocorrer íleo paralítico.

- Drogas ototóxicas: sintomas de ototoxicidade como zumbido, tontura e vertigem podem ser mascarados.

- Fármacos fotossensibilizantes: podem ocorrer efeitos fotossensibilizantes aditivos.

"INTERAÇÕES RELACIONADAS AO DEXTROMETORFANO"

- Expectorantes e mucolíticos. A inibição do reflexo da tosse pode levar à obstrução pulmonar em caso de aumento do volume ou da fluidez das secreções brônquicas.

- Hipnóticos. Risco de potencialização do efeito sedativo quando associado a álcool ou drogas como barbitúricos, benzodiazepínicos, anti-histamínicos H1, outros analgésicos opioides ou antipsicóticos.

- Inibidores de enzimas. O dextrometorfano é um substrato do CYP2D6, portanto seus efeitos e toxicidade podem ser aumentados quando associado a drogas como abiraterona, antiarrítmicos (amiodarona, flecainida), bupropiona, coxibes, imatinibe ou terbinafina. Reduzir a dose de dextrometorfano se a associação for necessária.

Evite o consumo de suco de toranja ou laranja amarga, que podem inibir CYP2D6 e 3A4.

A associação de dextrometorfano com certos inibidores do CYP2D6, como IMAOs, medicamentos com atividade IMAO (por exemplo, linezolida, procarbazina) ou ISRS (por exemplo, paroxetina) foi associada ao desenvolvimento de síndrome serotoninérgica grave. A associação é contraindicada, devendo essas medicações ser distanciadas por no mínimo 14 dias.

Combine com cautela outras drogas serotoninérgicas, como antidepressivos tricíclicos.

- Memantina. O dextrometorfano pode potencializar a toxicidade da memantina. Evite associação.

"INTERAÇÕES RELACIONADAS COM PSEUDOEFEDRINA"

- Acidificantes urinários (cloreto de amónio). A administração de cloreto de amônio ou qualquer outro fármaco acidificante poderia favorecer a eliminação da pseudoefedrina, uma vez que esse fármaco é uma amina básica. Pode ocorrer uma diminuição da atividade farmacológica.

- Alcalinizantes urinários (bicarbonato de sódio). Foram descritos casos de pacientes nos quais a meia-vida de eliminação da pseudoefedrina aumentou em 71-100% após a administração de um alcalinizante urinário. Esse efeito pode ser devido à menor solubilidade da pseudoefedrina na urina básica, por ser uma base fraca.

- Anestésicos inalatórios. A administração de pseudoefedrina antes ou logo após a anestesia com esses anestésicos pode aumentar o risco de arritmias ventriculares graves, especialmente em pacientes com doença cardíaca pré-existente, pois os anestésicos sensibilizam muito o miocárdio aos efeitos dos simpatomiméticos. Caso o paciente vá ser submetido a uma intervenção cirúrgica programada, recomenda-se suspender a administração desta medicação pelo menos 24 horas antes da operação.

- Antidepressivos tricíclicos. Os antidepressivos tricíclicos podem potencializar os efeitos vasopressores das aminas simpatomiméticas, levando a crises hipertensivas. Recomenda-se evitar a associação.

- Anti-hipertensivos. A coadministração de pseudoefedrina com anti-hipertensivos, como betabloqueadores, metildopa ou diuréticos, pode reduzir a atividade anti-hipertensiva devido aos efeitos vasopressores da pseudoefedrina. Além disso, os betabloqueadores têm dado origem a casos de crise hipertensiva quando administrados com pseudoefedrina, devido ao betabloqueador, que favorece o aumento da ligação da pseudoefedrina aos receptores alfa-adrenérgicos. Recomenda-se o monitoramento periódico da função cardíaca e da pressão arterial.

- Digoxina. A administração simultânea de digoxina com pseudoefedrina pode aumentar o risco de arritmias cardíacas.

- Estimulantes nervosos (anfetaminas, cocaína, xantinas). A coadministração pode potencializar a estimulação nervosa, levando a intensa excitabilidade. Recomenda-se evitar a associação. A cocaína também pode aumentar os efeitos colaterais cardiovasculares.

- Guanetidina. A pseudoefedrina se opõe aos efeitos simpaticolíticos da guanetidina, tanto por estimular a liberação de norepinefrina quanto por se ligar aos receptores alfa-1. Existe o risco de perda dos efeitos terapêuticos da guanetidina, resultando em hipertensão. Recomenda-se evitar a associação.

- Hormônios da tireóide. Pode ocorrer potencialização dos efeitos de ambas as drogas, com risco de hipertensão arterial e insuficiência coronariana.

- IMAO (incluindo linezolida). Os IMAOs têm levado à potencialização dos efeitos da pseudoefedrina devido à inibição do metabolismo da norepinefrina, intensificando e prolongando os efeitos vasopressores e estimulantes cardíacos e dando origem a cefaleias, arritmias cardíacas, vômitos ou crises hipertensivas e/ou hiperpiréticas súbitas e intensas. A pseudoefedrina não deve ser administrada durante o tratamento com MAOI ou por 14 dias após o tratamento com esses medicamentos.

- Levodopa. A administração de levodopa juntamente com simpaticomiméticos aumenta o risco de arritmias cardíacas, pelo que pode ser necessária uma diminuição da dose do agonista adrenérgico.

- Nitratos. A pseudoefedrina atua como um vasoconstritor, podendo antagonizar os efeitos antianginosos dos nitratos. Recomenda-se evitar a associação.

- Reserpina. A administração de reserpina pode resultar em efeitos reduzidos de simpatomiméticos indiretos, como pseudoefedrina, provavelmente devido à depleção de vesículas noradrenérgicas pela reserpina. Recomenda-se evitar a associação.

- Simpaticomiméticos. Pode ocorrer potencialização dos efeitos cardiovasculares e neurológicos de ambas as drogas. Recomenda-se evitar a associação.

 

GRAVIDEZ

Segurança animal:

* Paracetamol: estudos de reprodução não mostram malformações ou efeitos fototóxicos. Portanto, em condições normais de uso, o paracetamol pode ser usado durante a gravidez, após avaliação risco-benefício.

* Maleato de clorfenamina: Estudos em animais não mostraram efeitos adversos no feto.

* Dextrometorfano: Altas doses de longo prazo de dextrometorfano produziram alterações histológicas no fígado, rins e pulmões, diminuição da curva de crescimento e anemia transitória em ratos tratados com dextrometorfano por via oral.

* Pseudoefedrina: a pseudoefedrina não é muito tóxica quando administrada por via oral; enquanto apresenta maior toxicidade quando administrado por via parenteral. A menor dose letal de pseudoefedrina relatada em animais é aproximadamente 104 vezes maior do que as exposições ocorridas a partir de seu uso nas doses recomendadas.

Segurança em humanos:

* Paracetamol: não produzem efeitos indesejáveis ​​na gestante, no feto ou no recém-nascido.

* Maleato de Clorfenamina: Não existem estudos adequados e bem controlados em humanos.

* Dextrometorfano: Não há estudos adequados e bem controlados em humanos. Entretanto, o uso dessa droga pode ser aceito na ausência de alternativas terapêuticas mais seguras e desde que os benefícios superem os possíveis riscos.

* Pseudoefedrina: o uso de pseudoefedrina durante o primeiro trimestre tem sido associado a ligeiros aumentos no risco de aparecimento de 3 tipos de malformações: gastrosquise e atresia do intestino delgado por ruptura vascular e microssomia hemifacial.

Portanto, é contra-indicado no primeiro trimestre da gravidez.

 

Em conclusão, não há dados suficientes sobre o uso da combinação desses princípios ativos desse medicamento em gestantes para garantir sua segurança nessa população.

 

Este medicamento não deve ser usado durante a gravidez, a menos que não existam alternativas terapêuticas mais seguras e desde que os benefícios superem os possíveis riscos.

 

Efeitos sobre a fertilidade:

* Paracetamol: estudos de toxicidade crônica em animais mostram que altas doses de paracetamol causam atrofia testicular e inibição da espermatogênese; o significado deste fato para seu uso em humanos é desconhecido.

* Maleato de clorfenamina: não há dados disponíveis.

* Dextrometorfano: nenhuma mutagenicidade relevante, teratogenicidade ou problemas de fertilidade foram relatados em animais tratados com dextrometorfano

* Pseudoefedrina: reduz o peso médio, comprimento e índice de ossificação do esqueleto fetal. Não foi observada associação entre o uso de pseudoefedrina e o desenvolvimento de câncer.

 

LACTAÇÃO

- Paracetamol: pode ser usado em mulheres lactantes, desde que não exceda a dose recomendada. Deve-se ter cuidado no caso de uso prolongado.

- Maleato de Clorfenamina: pode inibir a lactação devido às suas ações anticolinérgicas. Pequenas quantidades de anti-histamínicos são excretadas no leite materno, seu uso não é recomendado durante a lactação.

- Dextrometorfano: não existem dados sobre a excreção de dextrometorfano no leite materno, embora não tenham sido demonstrados problemas em humanos.

- Pseudoefedrina: excretada no leite materno em pequenas quantidades. Seu uso em lactantes não é recomendado porque as aminas simpatomiméticas apresentam maior risco de efeitos colaterais para o lactente, especialmente recém-nascidos e prematuros.

A administração deste medicamento não é recomendada durante o período de lactação.

 

CRIANÇAS

A segurança e eficácia deste medicamento em crianças <12 anos de idade não foram avaliadas, portanto seu uso não é recomendado.

IDADE AVANÇADA

Pacientes idosos podem ser mais susceptíveis aos efeitos adversos deste medicamento, por isso é recomendado usá-lo com cautela e interromper sua administração se as reações adversas não forem toleráveis.

EFEITOS NA CONDUÇÃO

Este medicamento pode afetar substancialmente a capacidade de dirigir e/ou operar máquinas. Os pacientes devem evitar operar máquinas perigosas, incluindo automóveis, até que estejam razoavelmente certos de que o tratamento medicamentoso não os afetará adversamente.

REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas são descritas de acordo com cada intervalo de frequência, sendo consideradas muito comuns (>10%), comuns (1-10%), incomuns (0,1-1%), raras (0,01-0,1%), muito raras (<0,01%) ou frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

"RAMS RELACIONADOS AO PARACETAMOL"

- Distúrbios hepáticos: raros [AUMENTO DAS TRANSAMINASES], [AUMENTO DA FOSFATASE ALCALINA], [HIPERBILIRRUBINEMIA]; muito raro [HEPATOTOXICIDADE], com [ICTERÍCIA].

- Distúrbios cardiovasculares: raros [HIPOTENSÃO].

- Distúrbios do sistema nervoso: [TONTURAS], [DESORIENTAÇÃO], [EXCITABILIDADE].

- Distúrbios geniturinários: distúrbios renais muito raros, como urina turva e distúrbios renais.

- Distúrbios do sistema imunológico: muito raros [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE], com sintomas desde [ERUPÇÕES NA PELE] e [URTICÁRIA] até [ANAFILAXIA].

- Distúrbios hematológicos: muito raros [TROMBOCITOPENIA], [AGRANULOCITOSE], [LEUCOPENIA], [NEUTROPENIA], [ANEMIA HEMOLÍTICA], [METAHEMOGLOBINEMIA]. O tempo de protrombina poderia estar aumentado, embora não pareça significativo.

- Distúrbios metabólicos: muito raros [HIPOGLICEMIA].

- Analíticos: foram descritas alterações analíticas como [AUMENTO DA LACTATO DESIDROGENASE], [AUMENTO DA CREATININA SÉRICA], aumento dos níveis de amônia, [AUMENTO DO NITROGÊNIO UREICO].

Por outro lado, o paracetamol poderia interferir na dosagem analítica de ácido úrico e glicose, bem como no monitoramento da teofilina. Também pode dar falsos positivos na determinação do ácido 5-hidroxi-indolacético quando o nitrosonaftol é usado como reagente.

- Geral: raro [DESCONFORTO GERAL].

 

"RAMS RELACIONADOS À CLORFENAMINA"

- Distúrbios do sistema nervoso: muito comum [SONOLENTO]; frequente [DIZZINES].

- Doenças gastrointestinais: frequentes [DISPEPSIA], [FARINGITE], [BOCA SECA].

- Perturbações gerais e alterações no local de administração: [AGITAÇÃO]

"RAMS RELACIONADOS AO DEXTROMETORFANO"

- Distúrbios do sistema imunológico: frequência desconhecida [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE] incluindo [ANAFILAXIA], [ANGIOEDEMA], [URTICÁRIA], [PRURITUS], erupção cutânea e [ERITEMA].

- Perturbações do foro psiquiátrico: muito raros [ALUCINAÇÕES], [DEPENDÊNCIA DE OPIÓIDES].

- Distúrbios do sistema nervoso: comum [DIZZINHAS]; muito raro [DORMIR]; frequência desconhecida [DOR DE CABEÇA], [CONFUSÃO].

- Distúrbios gastrointestinais: [NÁUSEA] frequente, [VÔMITO] e desconforto intestinal; frequência desconhecida [CONSTIPAÇÃO].

- Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: frequência desconhecida [ERUPÇÃO MEDICAMENTOSA].

- Perturbações gerais e alterações no local de administração: frequentes [FADIGA].

"RAMS RELACIONADOS À PSEUDOEFEDRINA"

- Desordens digestivas. [NÁUSEA], [VÔMITO], [DISPEPSIA] e [BOCA SECA] podem aparecer.

- Distúrbios do sistema nervoso: frequentes [NERVOUSNESS], [EXCITABILITY], [INSONIA], [DIZZNESS] ou [VERTIGO]. Mais raramente, foram descritos casos de [ASTENIA], [CEFALEA] e [TREMBOR]. Em casos mais graves, e normalmente associados a uma sobredosagem, podem aparecer [ANSIEDADE], [SONO], [CONVULSÕES] e [ALUCINAÇÕES].

- Distúrbios cardiovasculares: A pseudoefedrina pode levar a [ARRITMIA CARDÍACA], com [TAQUICARDIA] e [PALPITAÇÕES], especialmente em altas doses ou em pacientes predispostos a efeitos simpatomiméticos. Também pode produzir [HIPERTENSÃO ARTERIAL] e [BRADICARDIA] refletida.

- Distúrbios respiratórios: [DISPNEIA].

- Distúrbios geniturinários: [RETENÇÃO URINÁRIA] pode aparecer ocasionalmente em pacientes com hipertrofia prostática.

- Distúrbios oftalmológicos. Foram descritos casos de [BLEPHAROSPASM], com [FOTOFOBIA] e [RASGAMENTO].

- Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Foram descritos casos de [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE], com [URTICÁRIA] e [ERUPÇÕES CUTÂNEAS]. Nos casos mais graves apareceram [LEUCOPENIA], [AGRANULOCITOSE] e [TROMBOCITOPENIA].

- Perturbações gerais e alterações no local de administração: [HIPERIDROSE], [PALIDADE].

 

SUPERDOSE

*Paracetamol

Sintomas: A overdose de produtos de paracetamol é uma intoxicação muito grave e potencialmente fatal. Os sintomas podem não se manifestar imediatamente, podendo até demorar até três dias para aparecer. Estes sintomas incluem confusão, excitabilidade, inquietação, nervosismo e irritabilidade, tonturas, náuseas e vómitos, perda de apetite e danos no fígado. A hepatotoxicidade geralmente se manifesta dentro de 48-72 horas com náuseas, vômitos, anorexia, mal-estar, diaforese, icterícia, dor abdominal, diarreia e insuficiência hepática.

 

Em crianças também aparecem estados de sonolência e alterações no modo de andar.

Nos casos mais graves, o paciente pode morrer de necrose hepática ou insuficiência renal aguda.

A dose tóxica mínima de paracetamol é de 6 g em adultos e 100 mg/kg em crianças. Doses superiores a 20-25 g de paracetamol são potencialmente fatais.

 

Tratamento: Em caso de superdose, deve-se procurar imediatamente um centro médico, pois a intoxicação por paracetamol pode ser fatal, mesmo que não haja sintomas. A identificação precoce da overdose de paracetamol é especialmente importante em crianças, devido à gravidade do quadro, bem como à existência de um possível tratamento.

De qualquer forma, proceder inicialmente com lavagem gástrica e aspiração do conteúdo estomacal, preferencialmente em até quatro horas após a ingestão. A administração de carvão ativado pode reduzir a quantidade absorvida.

Existe um antídoto específico em caso de intoxicação por paracetamol, a N-acetilcisteína. Recomenda-se administrar uma dose de 300 mg/kg de N-acetilcisteína, equivalente a 1,5 ml/kg de solução aquosa a 20%, com pH de 6,5, por via intravenosa, durante um período de 20 horas e 15 minutos, conforme o seguinte esquema:

- Adultos. Inicialmente, uma dose de choque de 150 mg/kg (0,75 ml/kg de solução a 20%) será administrada por via intravenosa lenta durante 15 minutos, diretamente ou diluída em 200 ml de dextrose a 5%.

Uma dose de manutenção será então instituída com 50 mg/kg (0,25 ml/kg de solução a 20%) em 500 ml de dextrose 5% por infusão intravenosa lenta durante 4 horas.

Finalmente, 100 mg/kg (0,50 ml/kg de solução a 20%) serão administrados em 1000 ml de dextrose a 5% em infusão intravenosa lenta durante 20 horas.

- Crianças. As mesmas quantidades por unidade de peso serão administradas como em adultos, mas os volumes de dextrose devem ser ajustados com base na idade e peso da criança para evitar congestão vascular.

A eficácia do antídoto é máxima se for administrado dentro de 8 horas após a ingestão. A eficácia diminui progressivamente a partir daí e é ineficaz após 15 horas.

A administração de N-acetilcisteína a 20% pode ser descontinuada quando os níveis de paracetamol no sangue forem inferiores a 200 µg/ml.

Além da administração do antídoto, será instituído tratamento sintomático, mantendo o paciente sob vigilância clínica.

Em caso de hepatotoxicidade, é aconselhável realizar um estudo da função hepática e repetir o estudo em intervalos de 24 horas.

* Clorfenamina:

Podem aparecer sintomas de sobredosagem com clorfenamina (sedação profunda, sintomas anticolinérgicos).

* Dextrometorfano:

A superdose de dextrometorfano geralmente não causa sintomas graves, embora seja esperado aumento da sedação.

* pseudoefedrina

A overdose de pseudoefedrina produz sintomas relacionados à estimulação cardiovascular e do sistema nervoso central. Como outros agentes simpaticomiméticos, os sintomas de superdosagem incluem: respiração rápida, excitação, nervosismo, irritabilidade, inquietação, tremores, convulsões, palpitações, hipertensão, arritmias, dificuldade para urinar, insônia, midríase, ansiedade, agitação, alucinações, taquicardia e bradicardia reflexa. Em casos graves, podem ocorrer hipocalemia, psicose, convulsões, coma, crise hipertensiva, disritmias, hemorragia cerebral, infarto do miocárdio, rabdomiólise e infarto intestinal isquêmico. Os eméticos e a lavagem gástrica devem ser iniciados dentro de 4 horas após a superdose para serem eficazes. O carvão absorvente só é útil se administrado na primeira hora. Na intoxicação por pseudoefedrina, a diurese forçada aumentará sua eliminação, desde que a função renal seja adequada. No entanto, em casos de sobredosagem grave, a diurese não é recomendada. Monitore a função cardíaca e quantifique os eletrólitos séricos. Se houver sinais de toxicidade cardíaca, o uso de propranolol IV pode ser indicado. A hipocalemia pode ser tratada com uma infusão lenta de uma solução diluída de cloreto de potássio, monitorando a concentração sérica de potássio durante a administração e por várias horas depois. Em caso de delirium e convulsões, administrar diazepam IV, pseudoefedrina Na intoxicação por pseudoefedrina, a diurese forçada aumentará sua eliminação, desde que a função renal seja adequada. No entanto, em casos de sobredosagem grave, a diurese não é recomendada. Monitore a função cardíaca e quantifique os eletrólitos séricos. Se houver sinais de toxicidade cardíaca, o uso de propranolol IV pode ser indicado. A hipocalemia pode ser tratada com uma infusão lenta de uma solução diluída de cloreto de potássio, monitorando a concentração sérica de potássio durante a administração e por várias horas depois. Em caso de delirium e convulsões, administrar diazepam IV, pseudoefedrina Na intoxicação por pseudoefedrina, a diurese forçada aumentará sua eliminação, desde que a função renal seja adequada. No entanto, em casos de sobredosagem grave, a diurese não é recomendada. Monitore a função cardíaca e quantifique os eletrólitos séricos. Se houver sinais de toxicidade cardíaca, o uso de propranolol IV pode ser indicado. A hipocalemia pode ser tratada com uma infusão lenta de uma solução diluída de cloreto de potássio, monitorando a concentração sérica de potássio durante a administração e por várias horas depois. Em caso de delirium e convulsões, administrar diazepam IV, pseudoefedrina Monitore a função cardíaca e quantifique os eletrólitos séricos. Se houver sinais de toxicidade cardíaca, o uso de propranolol IV pode ser indicado. A hipocalemia pode ser tratada com uma infusão lenta de uma solução diluída de cloreto de potássio, monitorando a concentração sérica de potássio durante a administração e por várias horas depois. Em caso de delirium e convulsões, administrar diazepam IV, pseudoefedrina Monitore a função cardíaca e quantifique os eletrólitos séricos. Se houver sinais de toxicidade cardíaca, o uso de propranolol IV pode ser indicado. A hipocalemia pode ser tratada com uma infusão lenta de uma solução diluída de cloreto de potássio, monitorando a concentração sérica de potássio durante a administração e por várias horas depois. Em caso de delirium e convulsões, administrar diazepam IV, pseudoefedrina

 

DOPAGEM

A pseudoefedrina é uma substância proibida durante a competição.

É proibido quando a sua administração origina uma concentração na urina superior a 150 mcg/ml.

A detecção em uma amostra durante a competição de qualquer quantidade de pseudoefedrina em combinação com um diurético ou agente mascarante será considerada um Resultado Analítico Adverso, a menos que o atleta tenha obtido uma Isenção de Uso Terapêutico Aprovado (TUE) para efedrina além daquela concedida para o diurético ou agente mascarante.

É considerada uma “substância específica” e, portanto, a violação da regra em que esta substância está envolvida pode acarretar redução da sanção desde que o atleta consiga demonstrar que o uso da substância específica em questão não foi com a intenção de aumentar seu desempenho esportivo.

 

Folheto Grippal Com Pseudoefedrina E Dextrometorfano 16 Cápsulas

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