Cinfatos Solução Oral Descongestionante 200Ml (Pet)

Cinfatos Solução Oral Descongestiva é indicado para o alívio temporário da tosse improdutiva (tosse irritativa, tosse nervosa) acompanhada de congestão nasal e coriza, associada ao resfriado comum e gripe em adultos e crianças com mais de 6 anos de idade.

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Cinfatos Descongestionante (Solução Oral 200Ml (Pet))

bromidrato de dextrometorfano, cloridrato de pseudoefedrina, cloridrato de triprolidina

AÇÃO E MECANISMO

- Combinação de um [ANTITUSSIVO] central, um [DESCONGESTANTE NASO/FARINGE] e um agente [ANTAGONISTA HISTAMINÉRGICO (H-1)], que pode eliminar a tosse, a congestão nasal e o corrimento nasal associados a processos catarrais.

INDICAÇÕES

- Alívio sintomático de [TOSSE SECA] (tosse irritativa, tosse nervosa) acompanhada de [RINORHEA] e [CONGESTÃO NASAL] associada a [RESPIRIADO COMUM] e [GRIPE] em adultos e crianças a partir dos 6 anos de idade.

 

POSOLOGIA

CINFATOS DESCONGESTANTES:

- Adultos: 10 ml/6-8 h.

- Crianças e adolescentes < 18 anos:

* Adolescentes > 12 anos: 10 ml/6-8 h.

* Crianças entre 6-12 anos: 5 ml/6-8 h.

* Crianças entre 2-5 anos: somente sob supervisão médica, devido ao risco de efeitos paradoxais da estimulação do SNC; 2,5 ml/6-8h.

*Crianças < 2 anos: A segurança e eficácia não foram avaliadas, portanto seu uso não é recomendado.

- Idosos: usar a dosagem para adultos, mas levando em consideração que pode ser necessário um ajuste de dose, pois essa população é especialmente sensível aos efeitos adversos da pseudoefedrina.

 

Não exceda 4 doses em 24 horas.

Duração do tratamento: Se os sintomas piorarem, persistirem por mais de 5 dias ou forem acompanhados de febre alta, erupção cutânea ou dor de cabeça persistente, a situação clínica deve ser avaliada.

 

DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL

- Moderado ou grave: pode ser necessário um ajuste da dose, embora não tenham sido realizados estudos específicos.

DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Pode ser necessário um ajuste de dose, uma vez que o metabolismo do dextrometorfano pode ser alterado.

REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

Meça a quantidade do medicamento com o copo medidor que acompanha a embalagem. Recomenda-se beber bastante água durante o tratamento.

 

Se o medicamento for administrado à noite, deve ser tomado algumas horas antes de dormir para minimizar a possibilidade de insônia, especialmente em pacientes com dificuldade para dormir.

 

Administração com alimentos : recomenda-se tomar este medicamento com as refeições. A ingestão com alimentos ou bebidas não afeta sua eficácia. Não tome junto com toranja ou suco de laranja amarga, pois podem potencializar os efeitos adversos.

Bebidas alcoólicas não devem ser consumidas durante o tratamento, pois podem causar efeitos adversos.

 

Limite o consumo de bebidas que contenham cafeína (café, chá, chocolate e bebidas à base de cola).

 

CONTRAINDICAÇÕES

- Hipersensibilidade ao dextrometorfano, pseudoefedrina ou triprolidina, ou [ALERGIA AOS OPIÓIDES] ou simpatomiméticos.
- [PORFÍRIA]. Os anti-histamínicos H1 não são considerados seguros nesses pacientes.
- Doentes tratados com antidepressivos do tipo IMAO nos 14 dias anteriores ao início da terapêutica com pseudoefedrina.
- Tratamentos com MAOIs nos 14 dias anteriores ao início da terapia ou concomitantemente. Por conter pseudoefedrina, pode causar aumento da pressão arterial; por conter dextrometorfano, uma síndrome serotoninérgica pode ser desencadeada (veja Interações).
- [TOSSE PRODUTIVA], tosse persistente ou tosse associada ao tabagismo, [EMFISEMA PULMONAR], [ASTMA]. A inibição do reflexo da tosse pode causar obstrução pulmonar.
- [INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA].
- [COLITE ULCEROSA].
- [GLAUCOMA]
- Doença cardiovascular grave (hipertensão, doença coronária ou arterial) (ver PRECAUÇÕES).
- [HIPERTIROIDISMO]

PRECAUÇÕES

- [FALHA RENAL], [FALHA HEPÁTICA]. Pode ocorrer acúmulo dos ingredientes ativos do medicamento.

- Pacientes com [DIABETES], [FALHA CORONÁRIA], [DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA], [HIPERTENSÃO ARTERIAL], [ARRITMIA CARDÍACA], [FEOCROMOCITOMA], [HIPERPLASIA PROSTÁTICA] ou [OBSTRUÇÃO URINÁRIA DA BEXIGA], [MIASTENIA GRAVIS], [PÉPTICO ÚLCERA] estenosante ou [OBSTRUÇÃO INTESTINAL], predisposição ao glaucoma. Tanto a pseudoefedrina quanto a triprolidina podem agravar os sintomas. Em casos graves, pode ser aconselhável evitar a administração.

- [EPILEPSIA]. Os anti-histamínicos H1 foram ocasionalmente associados a reações paradoxais de hiperexcitabilidade e, portanto, podem diminuir o limiar convulsivo.

- Pacientes que apresentam [SEDAÇÃO], [ASTENIA] ou que estão acamados.

- [DERMATITE ATÓPICA]. A administração de dextrometorfano pode estar associada à liberação de histamina, portanto deve ser evitada nesses pacientes.

- Intervenção cirúrgica. Recomenda-se interromper o tratamento pelo menos 24 horas antes da cirurgia.

- Abuso. Houve relatos de abuso com dextrometorfano, particularmente por adolescentes. Portanto, essa possibilidade deve ser levada em consideração, pois pode causar efeitos adversos graves.

- Unidade. O dextrometorfano ocasionalmente deu origem a quadros de dependência, pelo que se recomenda a monitorização do doente.

 

PRECAUÇÕES RELACIONADAS AOS EXCIPIENTES

- Este medicamento contém sais de sódio, que devem ser levados em consideração em pacientes com dietas com baixo teor de sódio.

 

- Este medicamento contém sorbitol. Pacientes com [INTOLERÂNCIA À FRUTOSE] hereditária não devem tomar este medicamento.

 

CONSELHOS AO PACIENTE


- Recomenda-se não exceder as doses diárias recomendadas.
- Pode causar sonolência, por isso recomenda-se cautela ao dirigir e não combiná-lo com drogas ou outras substâncias sedativas, como o álcool.
- O médico ou farmacêutico deve ser avisado se o paciente for portador de diabetes, cardiopatia, hipertensão ou glaucoma, bem como se estiver em tratamento com qualquer outro medicamento.
- O médico deve ser notificado se o paciente estiver sendo tratado com antidepressivos.
- O médico deve ser informado de qualquer alteração no comportamento ou humor do paciente.
- O tratamento deve ser interrompido e um médico deve ser consultado se aparecer nervosismo, dor de cabeça intensa, tontura ou insônia, se os sintomas persistirem por mais de sete dias ou se aparecer febre alta.
- É aconselhável beber muita água durante o tratamento.
- Não deve ser administrado juntamente com outros medicamentos que contenham descongestionantes nasais.


ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS


- Recomenda-se monitorar o paciente caso apareçam sinais de abuso.
- A associação com IMAOs deve ser evitada, deixando-se pelo menos 14 dias de repouso entre a administração de ambas as drogas.
- Recomenda-se monitorar periodicamente a pressão arterial em pacientes hipertensos.

INTERAÇÕES

- Álcool. Pode potencializar o aparecimento de efeitos colaterais.
- Antiarrítmicos. Alguns antiarrítmicos podem aumentar a toxicidade do dextrometorfano por inibição do metabolismo.
- Anticolinérgicos (antiparkinsonianos, antidepressivos tricíclicos, MAOIs, neurolépticos). Essas drogas podem potencializar os efeitos anticolinérgicos da triprolidina.
- Antidepressivos tricíclicos. Pode ocorrer potencialização dos efeitos estimulantes cardíacos, com hipertensão e taquicardia.
- Anti-hipertensivos (betabloqueadores, diuréticos, guanetidina). A pseudoefedrina pode antagonizar os efeitos anti-hipertensivos e até levar a crises hipertensivas quando combinada com betabloqueadores. Recomenda-se monitorar a pressão arterial.
- Digital. O risco de arritmias cardíacas pode ser aumentado.
- Estimulantes nervosos (anfetaminas, cocaína, xantinas). A estimulação nervosa pode ser aumentada, levando a uma excitabilidade intensa.
- Expectorantes e mucolíticos. A obstrução pulmonar pode resultar da inibição do reflexo da tosse.
- Hormônios da tireóide. Pode ocorrer potencialização dos efeitos estimulantes cardíacos, com hipertensão e taquicardia.
- IMAO. Os MAOIs podem causar condições graves e potencialmente fatais quando combinados com pseudoefedrina (crise hipertensiva) ou dextrometorfano (excitação, hipertensão). Recomenda-se não administrar produtos com pseudoefedrina ou dextrometorfano até pelo menos 14 dias após o tratamento com o antidepressivo.
- SSRIs (fluoxetina, paroxetina). A toxicidade do dextrometorfano pode ser aumentada devido à inibição de seu metabolismo por essas drogas.
- Metildopa. Podem ocorrer crises hipertensivas após a coadministração com pseudoefedrina.
- Nitratos. A pseudoefedrina pode antagonizar os efeitos antianginosos dos nitratos.
- Sedativos (analgésicos opióides, barbitúricos, benzodiazepínicos, antipsicóticos). A coadministração de anti-histamínicos juntamente com um medicamento sedativo pode potencializar a ação hipnótica. Recomenda-se precauções extremas.
- Simpaticomiméticos. Pode ocorrer potencialização dos efeitos colaterais.

GRAVIDEZ

Não foram realizados estudos adequados e bem controlados em humanos, de modo que o uso dessa droga só é aceito na ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.

LACTAÇÃO

A pseudoefedrina é excretada no leite materno, mas não se sabe se o dextrometorfano e a triprolidina o fazem. Os bebês podem ser especialmente sensíveis aos efeitos adversos desses medicamentos, por isso é recomendável interromper a amamentação ou evitar a administração desse medicamento.

CRIANÇAS

Pode ser utilizado em crianças ou adolescentes dos 6 aos 12 anos de idade, com o correspondente ajuste posológico.

 

Não administrar a crianças com menos de 6 anos de idade. É contra-indicado.

 

EFEITOS NA CONDUÇÃO

Este medicamento pode causar sedação leve em alguns pacientes, afetando substancialmente a capacidade de dirigir e/ou operar máquinas. Os pacientes devem evitar operar máquinas perigosas, incluindo automóveis, até que estejam razoavelmente certos de que o tratamento medicamentoso não os afetará adversamente.

REAÇÕES ADVERSAS

Os componentes deste medicamento geralmente não causam reações adversas significativas. Foram descritos os seguintes:
- Digestivo. [NÁUSEA], [VÔMITO], [CONSTIPAÇÃO], [DIARREIA], [DOR EPIGÁSTRICA], [ANOREXIA], [BOCA SECA].
- Neurológico/psicológico. [NERVOUSNESS], [TONTURA], [VERTIGO], [EXCITABILIDADE], [INSONIA], [DOR DE CABEÇA], [SONOLENCIA].
- Cardiovascular. [ARRITMIA CARDÍACA], com [TAQUICARDIA] e [PALPITAÇÕES], especialmente em altas doses ou em pacientes predispostos. [HIPERTENSÃO ARTERIAL] também pode ocorrer.
- Geniturinário. [RETENÇÃO URINÁRIA].
- Alérgico/dermatológico. Casos de [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE] foram descritos, com [URTICÁRIA] e [ERUPÇÕES EXANTEMÁTICAS].

SUPERDOSE

Sintomas: A superdosagem pode ocasionalmente levar a sintomas gastrointestinais inespecíficos, como náuseas e vômitos. Arritmias cardíacas, hipertensão arterial e sintomas de excitabilidade também podem aparecer, com irritabilidade, insônia e nervosismo. Em crianças, foram descritos casos de alucinações.
Tratamento: Recomenda-se estabelecer as medidas habituais de desintoxicação, com emese forçada, lavagem gástrica e administração de carvão ativado, se tiverem decorrido algumas horas desde a sobredosagem. A eliminação por diurese forçada pode ser favorecida, acidificando a urina, embora não seja recomendada em casos graves.
O paciente será então monitorado e o tratamento sintomático será instituído. Em caso de convulsões, os benzodiazepínicos podem ser administrados por via intravenosa ou retal, dependendo da idade. Se ocorrer depressão respiratória, deve-se administrar naloxona.
Se necessário, a respiração assistida será instituída.

DOPAGEM

A pseudoefedrina é uma substância proibida durante a competição.

É proibido quando a sua administração origina uma concentração na urina superior a 150 mcg/ml.

A detecção em uma amostra durante a competição de qualquer quantidade de pseudoefedrina em combinação com um diurético ou agente mascarante será considerada um achado analítico adverso, a menos que o atleta tenha obtido uma autorização de uso terapêutico (AUT) aprovada para efedrina, além da concedida para o diurético ou agente mascarante.

É considerada uma “Substância Especificada” e, portanto, uma violação de regra envolvendo esta substância pode resultar em uma redução de sanção, desde que o Atleta possa demonstrar que o uso da Substância Especificada em questão não foi com a intenção de aumentar seu desempenho atlético .

 

Folheto Cinfatos Solução Oral Descongestionante 200Ml (Pet)

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